9 de dezembro de 2010

SÓ FAMILIA!

DONA DILZA E EUGÊNIA!
EUGÊNIA, MINHA MÃE E MEU PAI!
LUMA COM SUA AVO!
DUAS IRMÃS LINDAS, DONA DILZA E DONA DINEUZA.
EU E MINHA MÃE, TE AMO!
EU COM MINHA MÃE NA FESTA DE CONFLATERNIZAÇÃO DOS APOSENTADO DA PETROBRAS.
MINHA LINDA LUMINHA NA SUA PRIMEIRA EUCARESTIA.
MATHEUS OLHANDO DE LADO, A EU E LANDINHO.
 
SEU ALOISIO E DONA DILZA, PAI E MÃE.
LANDINHO E LUMA, QUADRILHA DA ESCOLA
MATHEUS E LUMA!
UM BRINE AI?
EU E TETEU!
LANDINHO, LUMA E TETU!
ORLANDO DA PELO MENOS: Forro da Pelo Menos

HISTÓRIA DE COMO COMEÇOU A BANDA PELO MENOS.

ORLANDO DA PELO MENOS: 


 "Eu orlando santos de oliveira nascido em Maceió – AL em 1962, transferido para Aracaju-se, chegando com sete anos de idade, passamos a morar..."


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AQUI COMEÇA A HISTÓRIA DA BANDA PELO MENOS!

BANDA PELO MENO! Sua história começa assim:

ESSA FOTO FOI FEITA UM DIA ANTES DO GRANDE ACONTECIMENTO E CONFIRMAÇÃO DA BANDA PELO MENOS:
Lando, Marcus Bahia na zabumba e Max no Pandeiro.

Tudo começou com um presente que ganhei de meu irmão Dílson. Fui agraciado com um maravilhoso instrumento um pandeiro.
Fui logo tentando aprender a tocar o instrumento, empolgando e batendo o bendito pandeiro.
Certa ocasião, assistindo um DVD do grupo “Forró Nordestino”, bati tanto no pandeiro que fiquei com febre. Continuei batendo o Pandeiro até que um dia o mesmo apareceu com a pele rasgada, não sei o que aconteceu, fiquei triste, mas não desanimei.

Corri pra loja Foto Som, percebi que a pele era cara e que o mais certo era comprar outro pandeiro, resolvi então compra outro e por que não concertar o que estava rasgado?

Voltei pra casa agora com dois pandeiros, pra onde andava levava os benditos pandeiros. Fazia muita zuada, mas também propiciava muita alegria, foi ai que resolvi montar um trio de forró.
Pra completar confeccionei um triangulo e a farra continuava. Tome pandeiro pra lá e pra cá. Nesse momento tive a idéia de falar com Max amigo que sempre estava junto batendo pandeiro e fazendo farras. E por que não?
A idéia era de formar um grupo compartilhado com em todos os momentos alegres.
Pedi par que ele comprasse uma Zabumba, ele concordou e falou que compraria em breve, ou seja,
Na primeira oportunidade.
Não é que o caba de peia me enrolou! Até que disse que havia comprado e que estava na mala do carro, insisti pra ver e ele continuava a me enganar. O danado estava enganando mesmo.
Foi ai que falei pra ele que ao sair do trabalho iria comprar a bendita zabumba, assim o fiz.
Saindo as 15h30minh do trabalho fui direto a loja Foto som onde comprei a zabumba.
Começava a tomar corpo de banda de uma vez por toda, mas faltava muito ainda.

 Mesmo assim fizemos muita zuada e no dia 1º de setembro de 2007, no aniversário de Edna, esposa de Frank um amigo que morava, no conjunto Fernando Collor, Iniciava ali e se consagrava o dia que seria batizado o inicio da Banda Pelo Menos.
Depois desse dia comprei um acordeom onde tento aprender até hoje, um violão, microfones e uma mesa de som.

Cheio de idéias e muito ansioso pra montar e equipar a banda.
Começamos então a pensar mais aguçado do que seria a formar de um grupo, uma equipe de musica nordestina, autentica e regional, ou seja, o verdadeiro Pé de Serra.

Lembrete especial par um membro do grupo, que ajudou muito e continua ajudando. O meu amigo rico, jeito carinhos de trata João Paulo Novais. Meu amigo Rico, o melhor tocador de triângulo que já tocou na Banda Pelo Menos.


"Não são as coisas bonitas
que marcam nossa vida, mas sim
as pessoas que tem
o dom de jamais
serem esquecidas."




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Aniversário de Edna
http://br.youtube.com/watch?v=whyAZesb6l4


Que seja belo seu dia Parabéns e feliz aniversário...

Que tenha sorrisos, suspiros e abraços.
Sinta pelo menos uma gota de alegria,
Desfrute do caminho, conte os seus passos.
Olhe o céu, as nuvens brancas
Sinta o vento soprando o rosto
Renove as velhas esperanças
Prove novos sabores, um novo gosto.
Distraia-se, não faça nada
Pelo menos, um minuto esqueça
Das vozes, dos sons, das estradas...
Ore, por aquele que você mereçe.
Se doe, de alma e coração
Ou não, mas também não faça nada mal.
Olhe nos olhos, deixe fluir a emoção
Não perca a paixão, pois o corpo é mortal.
O que temos são apenas sentimentos,
Vontades, desejos e sonhos.
Viva de bons momentos, como o do bolo no rosto.
Fantasias, planos e realizações.
Mas de nada vale, se não temos um bom dia
Pois a vida é a soma de cada um
E na soma dos dias,
o saldo positivo é o que tem de ficar.
Então... Como ela sempre para e pensa pra se expressar.
Que você tenha um ótimo dia,
uma ótima vida e um feliz aniversário, pois essa festa marcou e ficou registrada em nossas mentes em vídeo.
Tudo começou quando resolvemos comemorar o seu aniversário. No conjunto Fernando Collor de Melo em Socorro uma cidade próxima a Grande Aracaju, era por volta de mais ou menos três horas da tarde quando chegamos com os instrumentos.
Caixas de som e microfones em fim uma banda sem membros, ou seja, sem músicos. Quem tocava era eu e Max. Nesse dia Max estava contagiante parecia um boneco de pano, sua alegria era sem fim, a mais pura e inocência das criaturas presente, um verdadeiro amigo onde até hoje conto com sua participação em eventos da nossa banda.
Lembro quando no cantar dos parabéns, no auge da festa, todos convidados e amigos deliciava da mais deliciosa carne assada por outro amigo o conhecido Suíno. Esse encarrega de abastecer a todos com uma suculenta carne de porco, onde também contamos com ele para nos abastecer de uma merecida geladinha. Obrigado meu amigo Cesar Fross. Contamos sempre com sua alegria contagiante.

Como dizia, no auge do canto de parabéns e no hip, hip, hurra se notava em seu semblante a alegria de ter em sua casa seus amigos, amigas e familiares.

Dançando com o bolo na mão, um sorriso maior que o bolo, aconteceu que foi tortada. Tortada?  é torta na cara, que malvadeza, que maravilha segundo Edna, pois foi o melhor bolo na cara que recebera em toda sua vida.  Penca que a festa acabou?       Só estava começando. Desce mais cerveja, mais carne e mais cantoria. Foi então oficializada e consagrada à data do nascimento da Banda Pelo Menos. Dia primeiro de setembro de 2007.

"Nunca a alma humana surge tão forte e nobre como quando renuncia a vingança e ousa perdoar uma ofensa."
(Charles Chaplin)

PELAS CALÇADAS DA VIDA!

PELAS CALÇADAS DA VIDA
 
  Cidade das águas
Saí de casa com destino a cidade das águas, levando na bagagem sorrisos, alegria e um pouco de paciência como também compreensão.
Levo uma jóia de família a nossa Luma de Oliveira, sem me esquecer de relatar que carrego um baú derramando brilhos de jóias preciosas, a minha eterna e amada esposa Eu.
Sempre na presença de um guru, “Landinho” que exprime paz, elogios e alegria nas suas colocações principalmente quando se lembrando do irmão que ficou em casa.
A estrada estava perfeita, um verdadeiro tapete.
Surpresos, ficamos com a mudança repentina da vegetação, que nos segue há certo tempo.
 O contraste de águas abundantes com palmas, cactos em meio ao cerrado.
Chegando a um verdadeiro Oásis o rio São Francisco.

Eita lugar fascinante e bonito!
Paisagem de arregalar os olhos, juntamente com o sorriso.
Aí o coração dispara com o brilho dos olhos a ver a cor das primeiras águas do velho Chico.

Ainda não citei as gostosuras das frutas que para mel não faltam nada, refiro-me do milho verde, quentinho assadinho na hora e as deliciosas pinhas. Como também os apetitosos cajus e seriguelas.

De volta à estrada, dando continuidade a nossa viajem.
Já no lado do estado de Alagoas, depois de cruzar o Velho Chico, na terra de Delmiro Gouveia, que segundo a história foi o idealizador e pioneiro no uso da energia elétrica do Brasil.
Em 26 de janeiro de 1913 inaugurou à primeira hidroelétrica do Brasil. A usina de Angiquinho.

Mas o objetivo era chegar ao paraíso das águas, para conhecer a belíssima e maravilhosa cidade de Paulo Afonso.
O encantamento começa logo na ponte de ferro que tem uma maravilhosa vista, de prender toda atenção de quem passa.
 Parada obrigatória para registrar com fotos e se deslumbrar da paisagem. Tamanha magnitude surpreendia a todos.
Entre uma beleza e outra e pra onde olhar se ver cercado de água.
Um momento espetacular da visita foi a exploração da usina.
Sempre bem acompanhado do Tio Heleno que só falta alguns dias para se aposentar, mas precisamente no dia 28 de fevereiro de 2011.
Tio Heleno Dedicou tempo exclusivo para nos explicar cada parte daquela grandiosa obra de arte a usina.

Com todo cuidado e atenção nos levou ao coração da usina, tivemos a oportunidade de sentir e ouvir como se fosse um verdadeiro coração humano que rodava impulsionava através da força das águas que passava em suas turbinas, ao mesmo tempo em que o nossos corações disparavam.
Passamos pelo lendário conflito da cobra sucuri e o touro. Um monumento feito de cobre, em proporções de tamanho naturais aos animais em questão.

o touro por sua vez representava o homem querendo dominar tudo, pra não dizer destruir e a sucuri representando as águas poderosas e embativa com toda força da natureza, ou seja, uma eterna luta do homem com a natureza.
Foi uma verdadeira aula de conhecimento especifico principalmente para Luma, com apenas dez anos fez essa viagem.
Minha filha quando chegou de viagem, foi a escola no dia seguinte e relatou toda viagem. Fez uma explanação para seus colegas de sala e ao término foi aplaudida por todos.
Cidade das águas um paraíso perigoso de causar arrepios, ficamos inquietantes com toda beleza vista até o fundo do canyo. Pena que nesse dia estava vazio, ou seja, sem que as comportas das usinas estivessem abertas.

Imagine o cenário de beleza, os populares conta que chega a formar um véu de noiva a queda d’água, mas a curiosidade de quem visita seria igual à de ver o fundo sem água, comparo a mesma beleza com e sem água.

Água que diga se de passagem, abençoada, que serviu até de remédio, para se não curar, amenizar a alergia de pele de Luma.
Banho não faltava, quanto mais era pouco para aproveitar  o paraíso de quilômetros e quilômetros de águas.

O único inimigo eram as horas que voavam, pois havia muito o que aproveitar mas o tempo era pouco.
Em se falando em maravilha, fomos muito bem recebidos pela ilustríssima família de tios, tias, primos em fim muitos parentes  que conhecemos nesta oportunidade. 

Fomos tratados como Rei, Rainha, Príncipe e Princesa.
Momento contagiante foi o encontro com um tio que há mais de vinte anos não víamos.
Ele estava a nossa espera. Um garrafão de vinho para nos servir demonstrava toda sua alegria, entre versos e prosas risos abraços e beijos.
Matávamos ali a saudade embutida nesse tempo que não volta já mais.

Finalmente o aconchego, o palácio. Com direito aos aposentos do Rei e as deliciosas guloseimas, servida a mando da Rainha por toda serviçal.
Tios e tias generosos no acolhimento.
Em nenhum momento faltou à geladinha, merecida e refrescante, pois o calor acuava a quem não estava acostumado.

Chegado o momento da partida, a saudade já era visível, mas os planos eram debatidos ali mesmo para repetir toda façanha.
De retorno passamos na cidade histórica de Piranhas, com sua arquitetura tombada, sua hospitalidade e culinária tradicional.

Aproveita ai Luma! tome mais banho, pois o velho Chico ficará para traz.
Já em casa abraçamos todos os quem ficou.
Foi de bolar no chão. Eu, Eugênia, Landinho, Luminha com o nosso Matheus.

O valor e a união de uma família é o mais precioso tesouro que devemos apreciar guardar e compartilhar.
Escrito em 17 de fevereiro de 2011 às 19h37min, por Orlando Oliveira.
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O MAQUINISTA!
Falou alegremente e emocionado.
Quem sou eu, um pobre ser amante da vida e de
 vários amores?
Suas palavras de prender a atenção têm nobreza, autoridade e sabedoria.
Quem sou eu pra ter os direitos sobre ela? Falou com
 ar de desabafo.
Maquinista que desliza seu trem com toda
 malandragem em busca de uma cabocla morena!
Dissertação de um poeta que quer falar toda poesia de
 uma só vez.
Não era aquela cabocla que eu desejava, mas está
 sendo com quem vivo até hoje!  Outro desabafo.
Quem sou eu pra merecer sua ilustríssima, admirada e
 desejada visita?
Momento de dó, reciclagem e memórias.
Quem sou eu, um sertanejo de mãos calejadas resultante das pelejas de uma vida de conflitos, suor e sonhos.
Agora recordo e bate uma cruel saudade que abre um espaço pra pedir perdão e desculpas.
Até recebia um dinheirinho... Mas elas não confiavam
 mais em mim! Um boêmio, malandro. Lembranças
passadas.
Enxugar as lágrimas com uma das às mãos e de novo
voltar o sorrir.
Ou caboclo você entende? Pergunta que aguarda uma
ansiosa resposta positiva.
    Caba de peia, maestro, você é um eletro magnífico
 irmão que eu admiro.
Elogios com pretensão a de cativar.
Quem sabe a vida traga você de volta pra meu
 humilde aconchego e eu estarei aqui sempre de
 braços aberto.
Afirmação de doação, doação de corpo e alma.
Mas eu chegando ao campo de batalha!
No momento em que o tiro detonava!
Mas a boca da peça que atirava!
Dava estrondo igual ao estouro de um trovão
Tampei a boca da peça com a mão e se o tal amigo
 perguntou diga que a peça detonou!
Mas a bala em minha mão ficou.
Que tampando a boca da peça ela pode ficar e se sair
 ela pode ferir alguém. Recitação de querer aflorar
 toda sua poesia como repentista, tentando explicar
 que no coração do poeta não deseja ferir ninguém.
E o caminhão vai correndo na rodagem
De Laje pra União
Mas esse ano, Se algodão desse dinheiro
Eu ia pra estrangeiro
Passear de avião
São sete Padres, Sete quentes, Sete sinos
Sete cordões de menino e sete anos no andor.
Mas que horror valei-me meu são José!
Homem que não tem mulher
Só pode ser namorador.
Outra recitação bem sucedida e agradável, um
 momento de pura felicidade, pois felicidade a gente
 encontra em pequenos momentos da vida e sendo
 assim depois de encontrar um parente que há mais
 de vinte anos não se via e degustando um
 maravilhoso vinho, presente de quem aqui passou e
 com certeza não perdeu a oportunidade de apreciar e
 se deleitar com toda essa emoção aflorada de um só
 coração, o do meu tio de consideração.
Escrito por Orlando Oliveira em 15 de fevereiro de 2011
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Luz sonho e vida!

Quando estou dormindo você invade meu sono e meus sonhos.
É só fechar os olhos e você surge do nada.
Chega de mansinho, como não quer nada e passa a interagir comigo.
Aquele que abre os braços e te recebe sou eu que pelas andanças e calçadas te vejo, te sinto, e converso com você.
Você pergunta, como pode eu estar aqui se o sonho é seu?
Nunca esqueça as lições onde você aprendeu que amantes sem igual apaixonados até em sonhos!
Pela janela vejo o céu e viajo em uma movimentada lanchonete o encontro que já estava marcado, depois de um refrigerante e dos últimos cochichos, saem em busca da solidão à esperada privacidade.
Finalmente chegaram, em fins sós!
Nesse momento espiram os elogios.
Fogo que queima no ar "calor" acho que o ar condicionado não dar conta e a respiração
ofegante a ansiedade de ter você nos braços e que abraço.
Parecia não mais querer soltar. Muito tempo vaguei pelas estradas da vida que nem mesmo eu sei descrevê-las. Quero todo o teu Sol e toda a sua alvorada. Quero toda a tua noite e todo o teu silêncio.
Quero a sede do seu pensamento, quero o fogo de sua pele.
Quero o gosto do seu sorriso e a áurea de sua alma.
Por estradas ande que nem mesmo eu sei descrevê-las Mas tudo quero é o Sol e com ele toda a sua energia.
Para quando a noite chegara você ainda sinta abraçada, por fim quero o seu silêncio e o seu sorriso até o outro sonho.
Amo-te tanto e ainda não te beijei nossa que beijo demorado, pois quando te beijar vou molhar sua boca de saliva apaixonada e matarei a sede de mais esse fogo que queima no ar e prende a respiração ofegante de muito tempo que vaguei por estradas que nem mesmo eu sei descrevê-las.
Escrito por Orlando Oliveira em 17 de janeiro de 2011

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As 06h02min estavam com a noiva no salão de beleza, sobre a promessa de muita surpresa e satisfação. Pode deixar comigo, disse a maquiadora, com sua equipe toda de prontidão, em seguida deixaram a daminha de honra para que também fosse arrumada. Mais uma vez a promessa de que ela ficaria linda, talvez elas não tenham muito trabalho para deixar essa daminha pronta é que ela já é linda por natureza.
O noivo já de prontidão, apresentando vestígio de nervosismo e expectativa, parecia marinheiro de primeira viagem e era, pois cerimônia de casamento na igreja seria realmente a primeira. A igreja Nossa Senhora Rainha do Mundo, situada no conjunto Médici II, muito bem arrumada com uma passarela de veludo e muitas flores que acompanhava em todo trajeto por onde passaria os noivos. Um coral de vozes idosas, cantando musicas religiosas, de bom gosto.
Mas sendo já casado e com a mesma mulher, diga se de passagem, firmaria pela segunda vez o seu sim sendo dessa vez na frente de um representante da igreja.
Um bom motivo para ficar tranqüilo. Que tranqüilo que nada, passava pela cabeça será que ela vem? Será que ela vai aceitar? Até a hora de a noiva aparecer passava muitos pensamentos e o nervosismo não parava.
O noivo com sua mãe de braços dado dava início a cerimônia com sua entrada solitária, mas muito bem acompanhado, ela muito arrumada com seu penteado impecável e seu vestido azul da cor do céu com detalhes de perolas preciosas e brilhantes, em fim lindo. O vestido e a dona.
Com todo atraso da noiva, mesmo com os avisos do padre Farias, que teria outro compromisso.
Orientou o mesmo que se começasse no horário marcado.
Até que a noiva apareceu, de longe parecia a Ana Paula Arosio, linda deslumbrante.
Perguntei será que é Eugênia mesmo?
O sorriso estampava no semblante do noivo, era a sena mais linda que vira. O violino bem afinado e exaurindo uma melodia apaixonante ao mesmo tempo transmitia um ar de paz, combinada com a ornamentação da igreja era composta de rosas brancas com detalhe de verde suave.
Na igreja havia poucas pessoas, só os amigos mais íntimos e familiares. Tinha também aquelas pessoas que ajudava o padre no seu dia a dia, mas quem seriam aquelas pessoas? Tratava-se de velhos amigos de infância, segundas mães e segundos pais de consideração, todos da comunidade. 
A noiva por sua vez adentrou na igreja com certo receio do noivo não ter gostado da ousadia, segundo ela de usar um chapéu e um véu que cobria seu rosto dando impressão de monarquia, espelhada nos tradicionais casamentos real.
Finalmente começava o cortejo, na frente vinha um casal de damas e seu companheiro, parecia ser eles quem casaria. Pela idade da daminha que era filha da noiva Luma e se casaria naquele dia com seu irmão mais novo, Matheus Eugênio, essa história se confirmou pela própria daminha logo após a cerimônia de casamento até mais três anos, tempo suficiente para sua maturidade aflorar.
Entrava em seguida a noiva, vinha com seu filho mais velho, Orlando Filho, já um homem feito, homem de muita responsabilidade e de muitos sonhos. Tinha o mesmo tamanho que a mãe, formava um belo casal, ele representando seu avô que por motivos de saúde não compareceria ao evento.
A emoção cobria a todos os presentes, entre eles o seu único representante da noiva seu irmão Rogério, pois os demais com todos os seus compromissos e marcado pela distância não poderão fazer presente.
Fizeram questão de que os padrinhos seria os mesmos do casamento no civil há vinte anos passados.
Confirmada as presenças dos dois padrinhos e das duas madrinhas ambos parentes do noivo. Seu irmão mais velho e sua cunhada e prima, Aloísio o Lula e Elizete a Zete. Prima por que Zete é filha da junção de dois irmãos e duas irmãs, um sendo avô do noivo e os pais dela tios do noivo. Pessoas maravilhosas e de exemplo a serem seguidos. Casados os dois filhos provenientes da junção de dois irmãos e duas irmãs, num grau de parentesco muito próximo.
 O outro dois padrinhos, uma prima maravilhosa e muito bonita de sorriso fácil e de olhos brilhantes verdes e seu esposo, de caráter consagrado e de bom coração.
Casal de muita moral e grande valor. “Simone e Zeca”.
O padre um amigo de longas dada do tempo de colegial durante a cerimônia lembrava episódio e o fazia em publico.
Contou que quando ele tava entrando em sua casa o amigo dele colocava a perna pra ele cair e não entrar na casa de acolhimento e de estudos para sacerdote lembrou isso com toda alegria, pois dentro do seu coração via que aquele gesto seria apenas uma forma de protege o amigo que optara para futuro com os mandamentos de Deus. Mas sem entender o verdadeiro chamado de Deus. Durante a cerimônia o padre retira de suas vestes uma faixa sagrada e dar um verdadeiro nó apertado repetindo palavras de ordem que dizia estão amarrados e ninguém separa se não for à vontade de Deus.
Depois do sim e do meu também o véu foi retirado e o beijo selado com muito carinho amor e respeito.
A recepção estava pronta, em uma churrascaria simples onde foi servido um delicioso almoço. Feito todas horárias e fotografias de todos os lances deram continuidade na verdadeira festa, festa essa de começar e não ter hora pra acabar.
Só sendo uma benção de Deus no meio de muita alegria e descontrações visto que Rogério o cunhado do noivo e seu amigo gordinho e mano de consideração dos recém casados o Nando, fazia a maior resenha de uma fugidinha de sua namorada e futura esposa Fábricia.
Fábricia foi visitar uma amiga que morava na cidade e eram amigas de muitos anos e há muito tempo não se via.
Pediu dinheiro e a chave do carro, com todo jeito de quem manda é eu, motivo pelo qual a resenha não dava trégua em se tratando do presidente e representante dos jegumhem da cidade de Maceió.
Jegumhem posto, sociedade dos homens brutos e brabos e de gestos grosseiros com as esposas. Sendo ele o presidente conseqüentemente ela seria a primeira dama representante de Maceió, olha que ela não gostou muito da idéia não, mas também absorveu com toda alegria e descontração de brincadeira.
Como dizia que era um casamento abençoado e sendo assim por volta de 20h00minh, à esposa de um amigo meu o Lelo, passava mal. A festa para os noivos recém casados acabara ali, ninguém sabia ao certo do que se tratava, chegamos à decisão que levaria ela para o hospital, assim o fizemos. Depois de alguns exames ficamos sabendo que ela passaria por uma cirurgia de emergência, pois se tratava de uma gravidez tubária e naquele momento estava em risco sua própria vida, como disse foi um casamento abençoado. Achávamos sempre que se tratava de uns copos a mais de cerveja e que bom que foi naquele momento, pois se não o fosse como o esposo dela disse, ela sempre fica assim e um chá resolveria o problema.
Só que não foi bem assim. Dois dias depois teria alta hospitalar e regreçaria a sua residência para a cura definitiva. Depois desse dia ela não bebeu mais procurou uma religião onde segue seus ensinamentos até os dias de hoje e o esposo também.
Aqui fica registrado o casamento de Orlando e Eugênia que aconteceu no dia 06 de março de 2003.
Escrito por Orlando no dia 01 de janeiro de 2011, depois de ter revisto em uma agenda e ter recordado cenas e histórias da época relacionada desse casamento.  


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O BOI FUJÃO!
Vou tentar narrar uma história que ouvira certo dia, contada com emoção, pois é de prender a atenção. Tava eu a escutar que certo dia um fazendeiro muito rico que acabara de comprar mais um boi.
Nada de novo ou coisa do outro mundo, pois o seu costume habitual era de comprar e vender bois, boiadas inteiras. Se não  fosse um boi diferente, podemos dizer assim, um boi fujão.
Já tinha acertado o valor a ser pago e os papéis passados, então dali por diante seu dono já era Lalá, vamos assim chamar.
Lalá, um homem de uma história de fazer inveja, um lutador, de vitórias e de muito sacrifício.
Um homem inteligente, daqueles que sempre anda a muitas léguas, anos luz em pensamentos de distância, dos demais amigos.
Seus pensamentos polêmicos e ideologias aguçadas de um ser que tenta através das palavras, mudar o mundo com suas colocações afloradas.
Muitas vezes é preciso paciência e reflexão para sintonizar e poder acompanhar seu raciocínio.
Porém, muito aprendemos e nos conscientizamos com suas colocações inteligentes.
Lalá foi monitor de pequenos infratores, da FEBEM.
Foi atleta e também corredor de MotoCross. Entre outras atividades.
Lembro e faz certo tempo atrás que tive a oportunidade de assistir uma dessas corridas.
Lá estava aquele homem que atraía as atenções, primeiro por sua estatura franzina, sempre de botas de cano longo e carregando consigo um sorriso marcante e segundo por sempre estar em ambientes cercado de televisão, repórteres e pessoas da alta sociedade de Sergipe.
 Longe de citar aqui descriminação ou fazer qualquer alusão ao racismo. Outra coisa que chamava a atenção era a cor dele, um negro que sempre estava rodeado de belas mulheres e isso fazia com que eu cada vez mais sentisse admiração, me tornando seu fã.

Mas como o mundo dá mil voltas e as vidas se encontram, tive a oportunidade de conhecê-lo, de conviver e de trabalhar na mesma labuta até os dias de hoje.
Lalá foi também professor de matemática e de física, em uma época em que as distâncias eram realmente distantes devido à falta de estrutura na jovem cidade de Aracaju, nas vias de transporte por exemplo.
A cidade era apenas uma criança que só tinha um corpo de menino em formação.
Precisou morar e pernoitar em conventos, seguir rigorosas normas de conduta, isso tudo longe de seus familiares.
Um menino que cresceu entre todas as adversidades de sobrevivência.
Conseguiu vencer, hoje já aposentado pelo INSS, mas sempre na labuta e com as idéias aguçadas.
Já promoveu festivais diversos e encontros de talentos de repentista.
Promove festas e corrida de argola em seu parque de vaquejada particular.
Promove uma verdadeira festa ao colocar um boi inteiro no espeto! O famoso e admirado boi no rolete.
Boi no rolete é um boi que fica assando por inteiro, depois de temperado com ervas, condimentos e cheiro verde.
Amante da boa música e admirador de talentos natos, fã de Tom Zé, Dominguinhos, Luiz Gonzaga, o eterno rei do baião e muitos outros artistas relacionado a verdadeira e autêntica música popular brasileira.

Não sei o valor acertado pelo boi em questão, mas o danado dera um prejuízo incalculável para Lalá.
Visto que como o título exprime (Boi Fujão), o boi nem chegou a suas mãos como de fato, fugira em disparada sem tomar conhecimento nem mesmo atender aos vaqueiros que os tentava laçá-los.
Diante dessa circustância, e não podendo fazer nada.
De mãos atada literalmente resolveu aguardar o desenrolar dos fatos.
A situação estava ficando cada vez mais crítica, o boi fujão dera um salto pela cerca e tomou rumo ignorado se distanciando cada vez mais dos vaqueiros que os perseguia.
Correndo em disparada o mesmo alcança o Rio Vaza Barris, localizado ao sul da capital de Aracaju-Se. Proveniente da cidade de Caueira.
Atravessou o rio chegando a outra margem e já se alojando em um terreno de propriedade particular e desconhecida.
Indo diretamente até um pequeno banheiro do caseiro, transformando o pequeno recinto em ruínas, um verdadeiro furação passara naquela propriedade.

Continuando com sua fuga desenfreada, o mesmo segue em direção ao centro da cidade de Aracaju, seguindo a Av. Mélico Machado.
A procura continuava e só se ouviam os comentários do boi fujão. Nessa altura o Lalá já se questionava: “o que eu faço?
Vou atrás do antigo dono pra desfazer o negócio ou corro em busca dos prejuízos?”
Ainda eram poucos os prejuízos a contar, o pior ainda estava por vir.
 Seguia o boi, sempre em disparada e sem tomar conhecimento nem atender a comando de ninguém.
Já na Av. Contorno ainda era uma estrada de terra com piçarra, ou seja, nada de asfalto, se tratava ainda de uma estrada deserta ou com pouco movimento.
Foi então o momento em que o boi adentrou a Av. Hermes Fontes, essa por sua vez já com certo melhoramento e um considerado movimento.
Daí era que os prejuízos aumentavam. Cada carro estacionado a margem da avenida era arranhado e machucado. Só se via gente a reclamar e questionar, de quem era esse boi?
Não foi nem um nem dois veículos amassados, foram vários e o danado continuava a sua aventura de destruição.
Já estava na Av. Pedro Calazans com direção ao mercado central, nesse momento já tinha a polícia alertada e de prontidão para tentar barrar o boi.
Adentrou o mercado, sorte que já passava das 17h00min e estava sem movimento, pois já havia fechado.

Já não havia mais ninguém para ser machucado ou ferido pelo enfurecido boi que fugia em disparada da propriedade de seu antigo dono.
Já na rua da frente, às margens do Rio Sergipe mais precisamente na Ponte do Imperador, monumento construído para servir de desembarque de D Pedro I e sua comitiva. Hoje um monumento histórico denominada como ponte que não liga a lugar algum.
Cercado por sua vez, o boi se viu já cansado, acuado.
Não restava-lhe outra alternativa, se não pular e nadar o Rio Sergipe. Rio que separa a cidade de Aracaju com o município mais próximo que é a Barra dos Coqueiros.
Já era noite e a caçada terminara por esse dia, mas o mais novo dono do boi, não o perdia de vista, que dessa vez separou-se da sua mais nova aquisição, o boi fujão.

Passara alguns dias à procura do boi, quase sem esperança de recuperá-lo, depois de umas conversas com populares chegou ao seu paradeiro. Lá estava ele junto com outros animais comendo tranquilo, parecia que jamais passara por tanta aventura.
Agora é só falar com o dono desse curral que aquele boi que pastava sereno e bem tratado era de sua propriedade que fugira da cidade de Caueira.

O dono do sítio em que o boi estava já se considerava o ‘dono’, um senhor de poucas palavras, diga-se de passagem, um homem brabo, matador, segundo populares, briguento, falou: “que boi apareceu aqui muito mal tratado e depois de destruir minha plantação, varal, cerca etc. Será seu de novo se arcar com todos os prejuízos causados na propriedade e por enquanto é só o da propriedade.”

Assim o fez, pagou um punhado de dinheiro e finalmente conseguiu colocar o boi em um dos seus caminhões e o transportou ate sua fazenda.
Passou muito tempo em sua fazenda, depois de negociado e passado a outro dono.
Os prejuízos causados até então nunca foram reivindicados por quem os sofreram, mesmo por que após a última vez que atravessou o rio Sergipe o mesmo foi considerado desaparecido e sem notícias.

Essa história foi escrita em 03 de janeiro de 2011, por Orlando Oliveira depois de ter ouvido da própria pessoa que viveu essa experiência.
Pelas Calçada da Vida é um relato do meu lado artistico, de onde veio e como aconteceu. Escrevo como surgiu a Banda Pelo Menos, e relato fatos que aconteceu, com minha pessoa e amigos.
Pelas calçadas da vida é um livro que pretendo escrever, mas não é biografia.
Assim acontceu!
Eu, Orlando Santos de Oliveira nascido na cidade de Maceió–AL em 1962, na Rua Ana Neri, no bairro Ponta da terra.
Transferido com toda família para a cidade de Aracaju-se e chegando ainda um menino com apenas sete anos de idade. Passamos a morar no bairro 18 do forte na Rua Tenente Cleton.
Moramos cerca de dois anos, nessa rua, em seguida fomos agraciado por Deus e seguimos para mais uma conquista, um sonho de toda família a casa própria.
No conjunto Médici I onde passei minha infância e iniciei meus estudos de primário, no colégio Poeta Garcia Rosa. O ensino médio foi concluído na escola de 1º Emilio G. Médici.
No Colégio Ateneu Sergipense, iniciei o 2º gral. Comecei o curso de técnico em química no colégio Gonçalo Rolemberque Leite.
Para ficar quite com o serviço militar de onde deixei as muralhas do 28º batalhões de caçadores como cabo do EB e condecorado com medalha de Honra ao Mérito por ser o melhor combatente básico da Cia de comando e serviço.
Eu, infante da QM 07001 infantaria, sem condições de conciliar as atividades do EB, precisei deixar o curso de química, para terminar os estudo de 2º grau no colégio Unificado, pois no ano anterior seria o ultimo ano do curso de Química no Gonçalo Rolemberg.
Após ter dado baixa do serviço militar.
Casando com apenas 21 anos de idade, na cidade de Maceió com uma jovem linda e de apenas 17 aninhos.
Hoje moro e compartilho de toda responsabilidade e difícil missão de educar os filhos.
Com a mesma esposa maravilhosa, linda, parceira e amiga, que me presenteou com três lidos filhos, Orlando Filho, ”Landinho”, Matheus, “Tetéu” e Luma Virginia a minha “Luma de Oliveira,”.
Com ajuda de Deus pretendo cumprir essa missão.
Comecei pra valer minha caminhada profissional, trabalhando na copiadora Carvalho como operador de maquina Xerox, depois na Transportadora a Don Vital, como auxiliar de escritório.
Trabalhei no maior hospital da cidade da época, o Hospital de Cirurgia, como atendente de enfermagem.
Depois de concluído um estágio do curso realizado no SENAC,Fui admitido pra trabalhar na Urgência deste hospital.
Trabalhei também na Odebrecht Herison, na função de almoxarife, hoje a atual “Petromisa”, a 650m de profundidade, na mina de produção de potássio.
Também trabalhei na Schlumberger, na função de operador, desse trabalho obtive experiência exigida para participar e prestar concurso para entrar na Perrobras.
Fui o segundo colocado e passei a fazer parte de uma equipe pioneira de trabalho e pesquisa do subsolo da Petrobras.
Comecei como ajudante de manutenção especializada, nome bonito para ser pião. Concretizava ai um sonho de fazer parte de trabalhar da maior empresa do Brasil, a sonhada e desejada pela maioria dos jovens, Petrobras.
Voltando um pouco no passado, onde eu menino arisco, artista, danado e aparecido, participava de todos os eventos relacionados à arte e cultura.
Sempre sendo incentivada por Dona Graçinha, professoras de estudo sócias e diretora da escola.
Fui marcador de guerreiro, o “Guerreiro Vencedor” Nome dado por Mestre Euclides.
Com essa maravilhosa pessoa, humana, inteligente um homem de muita fibra e simpatia, tive oportunidade de conviver e aprender muito sobre Guerreiro, dança, folclore e histórias de vida.
Fundador do guerreiro Treme terra, Mestre Euclides, marco do folclore de Sergipe, deixa boas lembranças e saudades registrado em literaturas e folhas de jornais.
Dancei pastoril, dancei capoeira, dancei puxado de rede, participei de uma peça de teatro onde representei um menino deficiente “aleijado”, fiz até artes marciais com o Mestre Cristovão e chegando ao meu forte que é o forró.
Marquei quadrilhas. Xodó da Vovó, essa quadrilha da rua onde morava. No conjunto Médici.
Todos os componentes moravam na vizinhança. Destaco aqui o TicoMico que era o mis novo dançarino, era o último da fila, mas dançava como gente grande.
Marquei quadrilha com a turma do Atenue e participei de outra que era marcado por Paulo.
Este um marcador de fibra e de decisões fortes e enérgicas.
Lembro certo dia que havia discutido com ele por não permitir que eu fosse na caravana de carroças enfeitadas com a noiva da quadrilha.
Hoje entendo e perdôo, pois ele só queria organizar aquela caravana de carroças que se destinava a Rua de São João para participar do concurso de quadrilha escolar.
Chateado com aquela decisão resolvi ir andando até a Rua de São João, saindo da escola até o destino onde acontecia o concurso de quadrilhas.
Eu e outro colega, disposto a não dançar, por simples capricho. Chegando Lá, muito cansado.
Bem na hora da quadrilha subir e fazer sua apresentação.
Mas cadê o marcador? Fui intimado pelas meninas inclusive a noiva que era meu par para marcar a nossa quadrilha, pois o Paulo havia sumido, deixando todos na mão.
“O caminho de cada um é feito pelos próprios passos, mas a beleza da caminhada depende dos que vão conosco”
Não sei até hoje o que aconteceu com o ele naquele dia.
Naquela tarde, depois de muita conversa e adulação, eu me achando como exibido e com sangue de artista correndo nas veias, marquei a quadrilha e saímos campeão.
Fizemos bonito, parecia que eu era quem ensaiava os passos como marcador, daí foi só alegria e voltei de carroça dessa vez já com a noiva minha namorada da época.
Mais ou menos três anos atrás e mais preciso dia primeiro de setembro de 2007, dava início aos eventos oficiais da Banda Pelo Menos. Ou seja começava ali a se concretizar mais um sonho. Sonho de montar uma banda de forró. Hoje, já com quarenta e oito anos tenho um sonho e uma frase que diz!
Que o homem é do tamanho do seu sonho, e que é de fazer acontecer com essa idéia de quando aposentar da Petrobras, tocar em frente e continuar sonhando a levar solidariedade e alegria por onde passar.
Como Técnico de operações Pleno em processamento de fluidos, da Petrobras e vivendo um momento mágico feliz de trabalhar com pessoas fantásticas, como o meu amigo Weslye Max, o engraçado, cômico e inteligente Paulo Autran sem esquecer da Daniela a única mulher da equipe a nossa mascote.
Formando assim uma equipe, de equilíbrio de responsabilidade com harmonia e descontração.
Por que o um momento mágico? Simples, passamos a ser supervisionado por uma pessoa de equilíbrio e compartilhamento com o ser humano, obrigado a você Geraldo, que continue assim justo e humano.
Aqui deixo um lembrete e uma frase que diz:
Jamais subestime o sonho de ninguém.
Juntos eu, você e quem acreditar em Deus nosso maior aliado, alcançaremos esse objetivo.
Objetivo esse de fazer acontecer e realizar todos os nossos sonhos. De continuar cantando e levando alegria por onde passar com a nossa banda.
BANDA PELO MENO!
"Talvez algumas pessoas
queiram o meu mal.
Mas irei continuar
plantando a semente da fraternidade
por onde passar..."
(Aristóteles Onassis)
Contos de minha autoria.

Histórias sem fim!
Na vida já tive dor
Dor de cabeça
Dor de joelho
Dor de amor
Tive saudade
Já fiz maldades
Já amei sem dor
Passei do nada até o nada
Porem de nada adiantou
Mas consegui chegar
Do outro lado do rio
Fui de abraço
Fui de laço
Fui por que quis
Mas fui e fui feliz
Cresci e consegui
Construí o que não quis
Mas desejei fazer
Amei e amo até hoje!

Escrito em 06 de junho de 2010, Por orlando oliveira.

"Mesmo que eu perca o brilho do sol
ou o cair da chuva jamais perderei a fé
em Deus, nos anjos, nos amigos
e no Amor!"

História de adolescentes!

Viver um grande amor
Enquanto escrevo, penso em você,
Onde estar você? Gostaria de te ver!
Gostaria de te ver sorrindo e cantando
Viria que estás feliz
Meu coração amansaria suas bateladas,
Seus tuns, tuns,
Num baile de carnaval
Em um canto do bar
Uma briga começou
Todos corriam
Menos eu e você e foi ai que tudo começou
Conheci um grande amor
Seus olhos verde mel
Sua boca pequena
Seu sorriso que marcou!
Já eram férias
O balei acabou
Você sumiu!
E o tempo parou
Foi de mansinho
Dia a pós dias,
E as aulas começarão
Fui correndo pra te ver
Você não foi,
Mas um dia sem você
Foi quando de repente
A lua chegou
O dia raiou
E a tarde aflorou
O intervalo tocou
E os meus lábios nos teu encostou
O tempo vu ou você viajou
Meu coração parou
Quando você, andando pela praia encontrou
Fizemos amor
Escrevendo esse pensamento percebo quanta saudade sinto de você!
Escrito em 06 de junho de 2010 Por orlando oliveira.

"A vida nos dá a cada dia,
uma nova folha em branco
para tentarmos tudo outra vez.
Só que com mais vontade de acertar."
CAMINHOS

“A vida é feita de caminhos...
...caminhos que levam
caminhos que trazem
sonhos,
alegrias,
tristezas,
amores, esperanças...
De qualquer forma, nada vem ou vai sem caminho.
O caminho é parte integrante de nossas vidas.
já buscávamos percorrer caminhos.
Nossos primeiros passos foram treinados...
e aperfeiçoados
para conquistar caminhos”.

História do interior!
Tinha toda a liberdade e idéias
Sempre tinha algo pra fazer
Em um determinado momento
Fiz um barquinho de tronco de bananeira
Sai a remar e a correnteza me levar
Sem perceber já estava distante
A cidade parou!
Todos correrão para as margens do rio
Consegui chegar
Levei a branca da mana mais velha
Hoje relembro a façanha, lembro que a noite
Logo chegou
E lá estava eu organizando
Um cenário, um palco, mas um programa
Cantar, dançar, imitar e sorri
Nunca fiz comparações entre ser feliz ou não ser no interior.
Corre mato adentro
Escuro e entusiasmo
Só pra pegar um disco
Pra festa continuar
Era de demorar
Pois à distância era de assustar
Mas apenas valia
E a festa prosseguia
Com a mulherada a dançar
De cadeira de balanço, me apelidava, será que eu não sei dançar?
Ser o melhor não bastava
Se o suor caia, ai o dia clareava
E o sinal de amor ficava
De quem seria? Será que era da leu?
Logo o casamento saiu de leu e Leo que se amava
Onde o romance escondia
Da cidade não podia
Pois o ódio aflorava
Mas o amor embutia
 Desse encontro nascia
O Leo filho que do forró fugia
Onde ninguém entendia
Por que o amor escondia
A beleza que existia entre Leo e leu que diria.
Escrito em 08 de junho de 2010 Por orlando oliveira

"Uma pessoa feliz é aquela que tem sempre em mente seu objetivo.
Não vê problemas em seu caminho, mas sim desafios. Tem seus pensamentos no futuro e suas ações no presente”...
"A grandeza de uma pessoa não se mede pelo espaço que ela ocupa em nosso coração.
Mas sim pelo vazio que deixa quando e
stá distante."

Quis voar!
Se quiser participar, não precisa hesita
Pois é só se achegar.
Meu sincero coração e essa banda pelo menos que ta tudo mais ou menos, se mais com mais fica menos,
Que diria o mais com menos, só na conta da pelo menos.
A coragem que desperta os pensamentos do dia, prefiro as fantasias e viver na harmonia.
Saudades do meu tambor, da zabumba que parou! Do sorriso que murchou! Por que não agradou e a história continua, como das cinzas ressurgia a alegria que veria pelo bem do nosso amor, e a esperança voltou, de bater no meu tambor.
Como bate o coração, na batida da emoção de voar nessa canção.
A estrela é meu guia!
O mar! O céu! É minha sorte!
Vou remando e vou tocando
Vou batendo o meu tambor,
Zabumbar em qual quer lugar!
Pra melodia melhorar
Zabumba não pode parar!
Pela frente encaro a sorte!
Com respeito, e muito dote!
Fico até de camarote, vendo o tempo passar!
Vou cantar com alegria!
Essa gostosa cantoria!
Seja noite seja dia
Nos palcos da harmonia
Vou cantando e espalhando, pelo menos alegria.
Com a banda pelo menos, que de muitos contagiam.
Que pelo menos um dia, fui cantor de melodia.
Quis jura eterno amor, como fez o beija-flor!
A semente que plantou onde a rosa desabrochou!
Sem faltar às margaridas, ou as rosas preferidas
Que escolhi pra meu amor!
Escrito por orlando oliveira em 14 de julho de 2010, as 05h26min.

Manjar dos deuses!
Eu vou desnudar-te,
usando do artifício da palavra
Dos argumentos a leveza da arte
arte essa de por o verbo para sentir
Toda suavidade de sua pele.
Como faz um deficiente visual
Experimentarei teu perfume
Depois de te render aos meus caprichos
De homem que deseja de presente o seu sim.
Quero mergulhar bem no seu secreto
E misterioso mundo,
do seu corpo, como um bote certeiro
De uma fera faminta
Homem que surpreende
Que dar prazer
Que inovar com as atitudes
Deixando sempre no ar o mistério, o charme e o galanteio. gurdarei de uma vez toda minas mágoas
e saciarei de beijos aquela mulher amada.
Fazendo parar o tempo até ficarmos sonolentos
Sem fôlego, coberto de muito suor.
Suor esse que escorre dos corpos nus
Passando do estresse a leveza e relaxamento Da face
Provocando silencio e sorrisos de quero mais.

Orlando oliveira em 12 de dezembro de 2010

HISTÓRIAS E CONTOS

Um amor incomparável
O amor dos pais pelos filhos costuma causar admiração. Nenhuma dedicação lhes parece excessiva, quando se trata de assegurar o bem-estar de seus rebentos. As figuras doces das crianças são observadas com enternecimento pelos genitores. Eles os percebem como pérolas de luz, como penhor de um futuro melhor. É uma nova e promissora geração, em cujas mãos o mundo pode se tornar mais digno e justo. Mas por um tempo são apenas aves frágeis. Clamam por asilo no peito dos pais, que os acolhem carinhosamente. Para garantir a sobrevivência dos pequeninos, seus genitores trabalham incansavelmente. Quando a enfermidade aparece, atravessam noites de dolorosa vigília, sem esmorecer. A fragilidade dos que iniciam a existência é marcante. É preciso assegurar-lhes absolutamente tudo. Alimento, agasalho, escola, educação... Essa formidável responsabilidade gera incontáveis inquietações. Entretanto, mais tarde, os pais não se lembram de cobrar impostos de reconhecimento. Também não aguardam que os filhos se convertam em fantoches de seus caprichos. Tudo o que almejam é que se tornem adultos honrados e felizes. Contudo, algumas dessas crianças rosadas e risonhas mais tarde caem sob terríveis enganos. Deixam-se seduzir pelas tentações do mundo e esquecem as lições que receberam no lar. Para os outros, então, são apenas criminosos ou pervertidos. Mas para os pais eles seguem como preciosos tesouros. Os genitores sabem esquecer as rugas de dor que as quedas dos filhos lhes causam. Desejam mais do que tudo que seus rebentos se reergam e reparem os estragos que causaram. Que surjam novamente dignos perante o mundo e reconstruam sua felicidade em bases nobres. Talvez alguns considerem demasiada tal dedicação. Para esses, eles têm apenas uma resposta, mesclada de alegria e de pranto: Ora, são os meus filhos! O amor dos pais pelos filhos realmente costuma causar admiração. Embora sejam criaturas imperfeitas, trabalham pelo bem dos filhos e jamais aceitam que permaneçam derrotados e sofredores. Imagine-se, então, a grandiosidade do Amor Divino! Deus não apenas gera corpos. Ele cria os Espíritos e acompanha com ternura inimaginável a sua lenta e milenar evolução. O Universo é o maravilhoso lar divino, onde os filhos do Autor da Criação têm as experiências de que necessitam. Amparados, fortalecidos, corrigidos, sobretudo amados, seguem em direção ao seu destino de luz. Nesse grandioso contexto, facilmente se percebe que as dificuldades são percalços momentâneos. Afinal, foi por amor que Deus nos criou e é com amor que nos conduz à sabedoria e à paz! Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. LXIII do livro Justiça Divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
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Será que a falta aumenta a saudade e com ela o amor também?
A última vez que te vi e quando te deixe fiquei me sentindo só ai... Como te desejei! Como fez falta!
Sonhei um sonho e que você estava comigo naquela mansidão de distância e que lugar bonito!
Será que nunca vou ter você em um momento assim?
Mas sonha pode e viver também e quem tem esperança, tem planos e todo plano é um sonho e sonhos são para ser vividos!
Acordar depois de uma noite de muito amor e sexo e voltar a fazer amor, pra depois perambular, trocar idéias e entre um afazer e outro ouvir quero você, quero fazer amor com você.
O tempo para as horas não passa, a conta não chega, mas o sol esquenta e desse outra cervejinha, o coração bate forte, o ego eleva ai o sorriso sai, ou melhor, nunca deixa. Sinto-me um verdadeiro faraó, poderoso, começo a relaxar e apreciar a paisagem, onde, diga-se de passagem, é tão linda como você que completa com seu sorriso e seus olhos que brilha e fala e clanclama a atenção.
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Trecho acima me inspirou essa canção!
A ESPECIAL
Pego sua mão e como se fosse um troféu,
divido com os olhares de todos.
Onde tem muita gente bonita você é a mais bela, a desejada a ESPECIAL.
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 Voltar pra casa admirando o mais simples detalhe da rua, do campo, do mar, eu e você, parecíamos flutuar como se fosse uma panela fervendo, colocando pra fora todo sentimento, sentimento de amar. Da mais alta e pura sensação de felicidade desse caldeirão fervendo, transbordando muita paixão e de muito tesão. Finalmente chegamos e nem dar tempo de falar.
Qual quer coisa já estamos amando de novo fervente mente, como se estivéssemos há muito tempo sem nos ver ai o tempo voa, voa ao ponto de acordar e ver que você não estar lá, mas o lugar existe, eu êxito e você existem, só dentro de mim, em cada célula. Célula essa que rege meus neurônios e impulsos, com um ritmo coordenado entre coração, celebro e pulmão.
Vivemos alimentando uma vontade chamada esperança, esperança essa que me invoca, que luta, que mostra alternativa e que serve de alimento até que esse dia chegue!
Sonhar com você é como se fosse realidade, pois de sonhos e sonhos é que vive o homem, costumo dizer que o homem é do tamanho do seu sonho e quem sonha alto voa alto, ai do sonho sai à história, história essa que acabo de revelar em sonho e é por isso que digo nunca duvide nem subestime o sonho de ninguém.
Sonhar com você é bom demais é ter a certeza de que um dia esse sonho vai ser realizado é só uma questão de continuar sonhando.
Autoria Orlando Oliveira em 18 de outubro de 2009, as 03h00minh e estou trabalhando.
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Outro amor!
Não quero mais amar! Não, Não
Não quero mais sofrer! Sofrer!
Prefiro ficar só, antes eu a você!
Resolvi mudar, esse meu jeito de te amar!
Se te amar é sofrer!
Prefiro te esquecer! Por quê?
Já chorei por você!
Já pedi teu perdão!
Já te mandei flores!
Mas fiquei de cara no chão.
Não quero mais amar! Você!
Não quero mais sofrer! Por você!
Vou dar a volta por cima, preciso te esquecer!
Vou dar a volta por cima, preciso te esquecer!
Vou arranjar outro amor!
Pra dividir meu coração!
Vou apagar o passado!
De viver na ilusão!
Das andanças do amor!
Você não tem meu perdão!
Não mereci de você!
Estar dentro do seu coração.
Não quero mais amar! Não, Não!
Não quero mais sofrer! Por você!
Já arranjei outro amor!
Que me fez esquecer você.
Composição: Orlando Oliveira em 31 de março de 2009
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